A tal vida de adulto

janeiro 31, 2015

electricoomassie


Heya! Alguém lê esse blog ainda? Espero que sim. Bom, hoje não estou aqui para falar dos meus altos e baixos com os vídeos, disso todo mundo já sabe. Vim pra falar sozinha sobre uma coisa que eu meio que já sabia, mas só me caiu a ficha essa semana: eu estou vivendo "a vida adulta". 

Moro sozinha já faz um ano. Levanto todo dia 6:30 da manhã para trabalhar e, com exceção da hora do almoço, só volto pra casa 6:30 da noite. Tenho que limpar a casa, senão fica sujo. Tenho que fazer compra no supermercado, senão fico sem coisas essenciais (tipo pasta de dente). Faço contas e pago contas. Ainda assim, não consigo pensar em mim mesma como adulta.

Quando eu era mais nova imaginava essa fase completamente diferente. Imaginava que eu seria uma pessoa completamente diferente. Hoje, ao mesmo tempo que tudo está diferente, ainda me sinto a mesma pessoa. A mesma nerd de 17 anos. Escutando até as mesmas músicas.

Agora toda essa coisa de vida de adulto parece mais real. Me formei na faculdade então toda aquela vibe de vida de estudante acabou (pelo menos até eu decidir voltar). Planos de casamento. Às vezes fico pensando "está mesmo acontecendo?".

Então, quando eu penso que sou a mesma pessoa também começo a perceber que sem querer eu mudei e que prioridades também mudaram. Nem internet me faz falta mais! E eu fico meio perdida, tentando fazer tudo que eu preciso fazer agora e continuar fazendo o que eu fazia antes.

Percebi que não dá, que algumas coisas tenho que colocar de lado às vezes. 

Algumas vezes preciso pôr de lado minha leitura se eu quiser fazer exercícios (yep, estou tentando ser fitness agora). Outras vezes estou tão cansada que só quero banho e dormir. E esse calor dos infernos que me faz suar igual a um bolo de arroz? Não consigo gravar vídeos desse jeito, junta o calor com o nervosismo e eu quase dou um treco.

Ao mesmo tempo que tudo isso é ruim, também é bom, sabe. Mudar é bom. O que não pode é perder a essência.


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13 comments

  1. Saudades de vc sumida. E curti seu post/diário. Já passei por essa fase e sei como é. Espero que vc consiga para novas leituras este ano. Porque queremos resenhas mesmo que escritas. Abraços

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    1. Não tenho como fugir, tô sumida mesmo né? Também espero que esse ano seja melhor de leituras (apesar de que detesto ler nesse calor u.u). Mas esse ano vai ser melhor!

      Obrigada pelo carinho.

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  2. Sei como é isso, já passei essa fase e passo até hoje prestes a completar 34!!
    Mas não some não Pq vc é muito muitos muito querida !!!
    Bjus

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  3. Entendo você, mudar é bom, mas sei lá, eu não consigo me aceitar.
    Eu também acho que com as mudanças da vida, eu deveria estar "mais adulta", mas continuo doidona que nem criança, rsrs
    Mas sabe de uma coisa, acho que aí é que tá! Muitas pessoas reclamam que mudaram muito com o tempo, e se perderam, esqueceram os sonhos, e quem realmente eram.
    Pelo menos, eu continuo sendo eu. Simplesmente eu. Do meu jeito, com as minhas vontades, e lutando pelos mesmos sonhos e ideais. E acho sim, que tem de ser dessa forma, mesmo sendo estranho, rsrs

    Beijoooocas!
    Ana
    anairados.blogspot.com.br/

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  4. Que legal... Estou numa fase parecida, tendo que me virar e resolver sozinho minha vida. Ainda dependo dos meus pais mas eles são do interior e eu estou na faculdade. Contudo, preciso saber fazer tudo e já sinto a responsabilidade.
    Tenho 20 anos e penso que continuo igual, porém, outra parte de mim está diferente. E eu gosto disso :)

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  5. Mari, to feliz por ler esse post. O crescimento é sempre uma coisa boa, independente do desconforto e as mudanças que elas tragam. Parabéns pela finalização da Facul e espero poder continuar te vendo no youtube e aqui é claro. Mais uma vez parabéns, beijos e abraços.

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  6. Oi Mari! Cara esse seu texto veio na hora certa para mim sabe?Estou perto de fazer meus 20 anos e um dia desses, nesses em que nos deparando refletindo sobre a nossa vida e o que estamos fazendo com ela, eu percebi que não sou nada que em outrora eu pensei que me tornaria nessa idade. Eu infelizmente ainda não estou cursando medicina (profissão, aliás, que sou apaixonada), ainda vivo na casa dos meus pais e mão sou a garota independente e cheia de atitude que gostaria de ser).

    Já passei da fase adolescente/colegial e isso me abateu a algum tempo atrás, eu tenho planos (vários planos) e pretendo conquista-los. Não quero ser alguém frustado na vida sabe? por que até onde sei nos temos apenas uma. Então vou vivê-la, sem arrependimentos.

    E me livrar desse "medo" de iniciar minha vida "adulta". Amei o texto, amo o blog e estou com saudades de suas atualizações!

    xx, J.
    feitasdepapel.com

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  7. Oi, Mari! Esse seu texto foiiii ♥♥♥♥
    Eu tô em uma fase meio assim também. Tenho 17 anos, tenho que mudar pra São Paulo, entrar para a faculdade, trabalhar... Parece que isso está me forçando a virar adulta logo e me virar sozinha, sabe? Mas, acredito que toda essa mudança só vai me fazer entender que eu posso mudar de cidade, estado, de país ou até de planeta (ou talvez não) que eu vou continuar a sendo a mesma Juliana meio nerd, com gostos iguais e tal.
    Muitas mudanças acontecem na vida da gente e no fim parece que nada mudou por que a gente se acostuma e continua sendo a mesma pessoa, porém com muita responsabilidade. Acredito eu que a vida adulta seja isso: responsabilidade em dobro.

    Enfim, Mari. Amei seu texto. Parabéns pela faculdade, pelo noivado e pela sua independência.
    Estou com saudades dos seus vídeos!
    Beijinhos <3

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  8. Volta Mari estou com saudades de seus videos beijosss

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  9. Oi Mari! Sinto um pouco de pena e inveja de você, se é que isso é possível. Tem partes da minha vida que são de adulto, mas tem outras partes que ainda sei que vivo como uma adolescente, ainda moro com minha mãe, não sei cozinhar, e infelizmente, ainda não pago todas as minhas contas. Tenho vontade de sair e "crescer", mas eu também sei que isso é aterrorizante, e me dá vontade, às vezes, de deixar tudo do jeito que está e continuar nesse nicho confortável onde eu vivo. Te desejo tudo de bom nessa fase "adulta", e que realmente não percas a essência, e nem também a boa ventura que é ter seu lado infantil sempre aceso! :D Bjs!


    http://dosdiascorridos.wordpress.com

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  10. Mari, te entendo completamente, é que viemos de uma geração que usava a internet quase como um trabalho... só que não recebemos ali, então ter de trabalhar fora, cuidar da casa, cuidar da nossa vida, acaba sendo um tempão onde as vezes o nosso lazer "diário" fica só para raros dias. =/

    Beijos menina, se cuida!

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  11. Ai Mari, ver essas coisas me deixa <////3 porque parece que até ontem eu não tinha a mínima noção de responsabilidade e tudo mais, e hoje eu já tenho 17 anos. Às vezes eu paro e fico "Caraca, mas não foi ontem que tudo que importava na minha vida era casar com o vocalista do Simple Plan???"
    Muito triste essa vida de quem mora no mundo real e não na Terra do Nunca, haha :(
    Beijinhos,
    Larissa
    verdadeficcional.blogspot.com.br

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  12. Mari =) Alguém lê seu blog sim \o/
    Adorei suas resenhas, percebe-se que houve empenho!
    E estou numa fase muito parecida com a sua. Moro sozinha há um ano e meio em Pelotas/RS, sou de Sorocaba/SP, então...longe da família, das pessoas que amo e tendo que dar conta sozinha de todas as "responsabilidades" da casa, que embora me caiba desde os 18 quando ainda na graduação, por agora no mestrado, sem o amparo da galera da república é que sinto o "peso nas costas". Fui pedida em casamento em outubro do ano passado e...sim...mais uma coisa para organizar, mas está sendo delicioso perceber as nuances desse momento, me perceber turista de mim mesma. Me perceber adulta e criança ao mesmo tempo (como a música da Marisa Monte: Infinito Particular). Enfim, saiba que toda essa mudança é prazerosa se soubar como degustá-la =) Assim, como vc, tbm estou num projeto fitness, vida mais saudável. Tbm me poupo de tanto tempo lendo, como desejaria, para cuidar dos afazeres, mas, tuuudo, tudo, tudo isso tem sido feito no meu tempo, respeitando as minhas vontades e...confesso...é tããão gratificante. Me sinto eu, todo dia, Eu =D

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