Resenhas de Livros

A Darker Shade of Magic de V. E. Schwab

dezembro 05, 2015


Bom, fiz uma resenha em vídeo desse livro, mas não achei que fez justiça, então vim aqui tirar as teias de aranha do blog pra tentar ser um pouco mais coerente.

Kell é um dos últimos magos (magicians, em inglês) que é capaz de viajar entre mundos e entre as diferentes Londres - Londres Vermelha, Londres Cinza, Londres Negra e Londres Branca. Como um dos últimos viajantes, Kell tem o trabalho de carregar mensagens de rei para rei nas diferentes Londres. Só que, além disso, ele está contrabandeando objetos de cada Londres para as pessoas que são curiosas a respeito das outras Londres. Até que um dia ele se vê na posse de um objeto perigoso que o coloca em inúmeros problemas.

Só o fato de ter mundos paralelos completamente diferentes já foi suficiente para me fazer ficar interessada. Isso, juntando com o fato de que eu gostei muito de The Archived (outro livro da autora) e também de ser um livro adulto me fizeram comprá-lo assim que pude.

E que livro incrível!

Não do tipo que saio dando ataques de fangirl, mas foi um dos melhores livros que li esse ano.

A história é muito misteriosa e intrigante. Essa sinopse definitivamente não faz jus. Não é uma trama muito mirabolante e engenhosa, mas o jeito como foi tudo colocado e contado foi muito legal. A narração é inteligente, os diálogos são inteligentes, gaaahh, é muito bom, muito gostoso de ler.

É tudo bem sombrio e muitas coisas esquisitas acontecem, o que eu não estava esperando, mas gostei de ver.

O que não entrou na minha cabeça de jeito nenhum é: se algo raro alguém ter a habilidade de ir de uma Londres para outra, qual o sentido de mandar mensagens? Antes da primeira reviravolta, não faria sentido nenhum ter alguém carregando cartas pra lá e pra cá, não tinha um propósito. Ficou uma tradição um pouco vaga, mas ok, nada de mais.

Mas o mais legal do livro inteiro foi a dupla Kell e Lila. Lila é uma ladra e ela e o Kell se esbarram quando ela rouba ele e acaba se metendo com a treta toda. Ela tem uma personalidade forte e desconfiada, por ter vivido nas ruas, e tudo que ela quer é sair de onde ela está. O Kell é um pouco mais difícil de descrever, porque ele tem uma personalidade bem... normal? Mas dizer isso faz parecer que ele é sem graça, o que definitivamente ele não é. Acho que não vemos tanto dele além do que está acontecendo no momento e o livro dá a entender que nos próximos livros saberemos um pouco do passado dele.


Gostaria muito de ver esse livro na edição da Darkside, ia ficar uma obra de arte de tão lindo <3 Mas aparentemente a Galera Record comprou os diretos do livro no Brasil e vão publicar ano que vem.

books in english

O que andei lendo

setembro 03, 2015

capas bonitas e leitura atual


Ainda não está valendo a pena fazer um vídeo de leituras como eu estava fazendo porque desde o último vídeo de leituras no fim de junho eu li apenas três livros. Quando juntar mais eu faço o vídeo. Até lá, só pra não ficar esquecido...

Li Os Garotos Corvos e já até fiz resenha lá no canal. Foi o tipo de livro que eu acabei gostando mais ainda depois que passou uns dias que tinha terminado de ler.

Depois li The Pirate's Wish da Cassandra Rose Clarke e esse é o segundo livro da duologia The Assassin's Curse. Fiz resenha do primeiro livro aqui. Adorei esse bem mais que o primeiro. Continuei não gostando muito do Naji pela primeira metade do livro, mas acabei gostando dele no final. Mas as melhores personagens foram a Manticora a pirata Marjani - a amizade delas com a Anana foi a melhor parte do livro.

Aí veio The Infinite Sea, que é o segundo livro de A 5ª Onda e me trouxe de volta todos os feels que tenho com essa história. Foi bem mais lento que o primeiro e confesso que não tão bom quanto o primeiro, mas ainda assim amei.

E, claro, ainda estou empacada com As Mentiras de Locke Lamora. Vai acabar ficando pra uma época em que eu não tiver nada para ler.

Agora estou partindo para The Heart of Betrayal que é a continuação de The Kiss of Deception.




Book Haul

Livros novos, yay!

agosto 15, 2015


Minha última compra no Amazon US chegou terça feira passada e o resto da semana foi apenas TORTURA porque os livros chegaram na casa do meu noivo e tive que esperar sexta feira para admirá-los e hoje fotografá-los e agora vir aqui surtar porque LIVROS NOVOS! Vou fazer o vídeo de book haul, mas vídeo depende de muita preparação e posts podem ser feitos de pijama.

Não compro muitos livros durante o ano, então não me importo de pagar mais para ler em inglês. Essa compra estava planejada para o fim do ano, depois do lançamento de Winter (da série Crônicas Lunares da Marissa Meyer), mas não resisti à tentação. 

Anyway, deem as boas vindas aos novos bebês! E claro, com a presença do ilustre Luke, pra aumentar a fofura das coisas.


Pessoas vão ranger os dentes ao ver essa foto: duas edições diferentes (um paperback e um hardcover). Mas vejam como funciona minha cachola: Throne of Glass (Trono de Vidro) estava a $6,70 o paperback e $11,41 o hardcover. A diferença é muito grande então optei pelo paperback. Crown of Midnight (Coroa da Meia Noite) estava a $9,23 o paperback e $11,63 o hardcover. A diferença era pequena, então optei pelo hardcover. Sempre prefiro o hardcover nessas ocasiões.

Trono de Vidro é um livro que eu sempre ouço alguém mencionar aqui e ali e me lembro de ter lido uma resenha no Goodreads que me desanimou. Mas algumas pessoas que têm o gosto parecido com o meu gostaram, então decidi dar uma chance.


The Heart of Betrayal é a continuação de The Kiss of Deception (que vai ser publicado pela DarkSide, gente, imaginem que coisa linda vai ficar!!!). The Kiss of Deception não cumpriu minhas expectativas na época que li (apesar de a segunda metade ser incrível), mas à medida que o tempo foi passando fui meio que mudando de ideia e no fim das contas queria o segundo livro pra ontem. A Geli e a Mayra fizeram um buddy read dele e estou chateadíssima que o meu não chegou a tempo pra eu pedir pra participar. An Ember in the Ashes.... não me lembro o que me fez ficar com vontade de ler... Meio que me arrependi de não ter comprado The Girl of Fire and Thorns no lugar dele, mas tomara que seja bom.



Toda revolução começa com uma faísca - brincadeira! Mas sempre tem o livro que desencadeia a compra gigante e nesse caso foi Dream Thieves (Ladrões de Sonhos), continuação de Os Garotos Corvos, que eu queria comprar em português mesmo até ver que ele estava a 35 reais + frete na época. Aí sabem como é, você vai ver o preço e começa a pensar em todos os livros que você quer tanto ler...

Dessa compra, Ladrões de Sonhos e Lírio Azul, Azul Lírio são os que têm as jackets mais lindas e também são os mais lindos "pelados".



See what I mean?



Não podia de jeito nenhum deixar de comprar O Mar Infinito (continuação de A 5ª Onda) porque eu simplesmente preciso de mais desses personagens e dessa história.



E por último, mas não menos importantes: A Darker Shade of Magic, que é da Victoria Schwab mesma autora de The Archived. Fiquei muito intrigada com a sinopse desse livro (universos alternativos!!!) e como eu adoro a escrita da Victoria decidi dar uma chance. Ela usa esse nome para escrever livros adultos, então vamos ver o que vou achar. Angelfall eu já me esqueci o que me fez ficar com vontade de ler (acho que foi a resenha da Christine) e como estava a só $5.28, por que não? Além do mais, minha última tentativa de leitura sombria falou miseravelmente (veja aqui), vamos tentar de novo.


INFORMAÇÕES

  • Throne of Glass (Trono de Vidro) e Midnight Crown (Coroa da Meia Noite) de Sarah J. Maas - publicados no Brasil pela Galera Record.
  • The Heart of Betrayal (continuação de The Kiss of Deception) de Mary E. Pearson - serão publicados pela DarkSide, ainda sem previsão.
  • An Ember in the Ashes (Uma Chama Entre as Cinzas) de Sabaa Tahir - será publicado pela Verus Editora ainda sem data (mas já tem capa!)
  • Dream Thieves (Ladrões de Sonhos) e Blue Lily, Lily Blue (Lírio Azul, Azul Lírio) continuações de Os Garotos Corvos de Maggie Stiefvater - todos mencionados já publicados pela Galera Record.
  • The Infinite Sea (O Mar Infinito) continuação de A 5ª Onda de Rick Yancey - ambos já publicados pela editora Fundamento.
  • A Darker Shade of Magic de V. E. Schwab - sem previsão de publicação no Brasil.
  • Angelfall de Susan Ee - não tem no Brasil e eu jurava que tinha porque essa capa não me é estranha.


Vamos ver quanto tempo levo pra ler todos esses, hahaha!

Xoxo!

english

a little more of english

agosto 12, 2015


No último 1 ano e meio eu fiquei ainda mais obcecada com inglês do que o normal. Recebo cada vez mais a pergunta "agora você só vai ler livros em inglês?" e a cada dia que passa a resposta "sim" se aproxima cada vez mais. 

Eu descobri que ler em inglês é o dobro de diversão pra mim. Acho tão estranho tentar explicar para as pessoas porquê eu gosto de inglês. É como tentar explicar porque gosto de tocar violão. Não tem por que, é apenas divertido. 

Não é birra com minha língua materna, não é birra com traduções, é apenas mais divertido para mim. 

Às vezes tenho vontade de participar do booktube internacional e por em prática meu speaking. Às vezes me bate uma vontade de blogar em inglês (mas aí quem ia ler?). 

Não sei explicar porquê tenho vontade de blogar em inglês, é como se fosse mais fácil organizar e expor o que tenho em mente (não mais fácil em questão de vocabulário, óbvio). Ou talvez seja o mesmo motivo pelo qual eu acho mais divertido ler em inglês - porque junta duas coisas divertidas.

Talvez seja justamente porque ninguém vai ler. Ou porque em português parece que estou escrevendo pra alguém. Ou talvez eu seja meio maluca mesmo.

Mas não vou fazer nada disso ainda. Só ler em inglês. Não acho que vou abrir mão disso. Nem mesmo você, dólar, irá me impedir.



Journal

Holidays are coming!

agosto 10, 2015


Mês que vem estarei de férias, yaaay! Quem me acompanha há mais tempo sabe que me formei em dezembro do ano passado (em Administração), só que mesmo sem estudar eu trabalho o dia inteiro, então não tenho muito descanso.

Uma coisa que muitos já devem ter adivinhado é que eu estou noiva e, bem, me caso mês que vem também (surpresa!). Muitas coisas estão claras agora, não é? Hahaha! A maior parte do meu sumiço no último ano é que eu passei do aperto de me formar direto para o aperto de planejar um casamento. Não vou entrar em detalhes quanto a isso porque é muito pessoal, mas é o que está tomando conta de 80% do meu (pouco) tempo livre.

A ansiedade está a mil não só porque mal posso esperar para o casamento, mas também para finalmente ter um descanso de verdade.

E, é claro, colocar minhas coisas em ordem - principalmente minhas coisas da internet.

Vou fazer uma faxina nas minhas redes sociais, excluir algumas coisas, atualizar outras, e ficar somente com o que eu vou dar conta de realmente atualizar.

Também quero voltar a me organizar. Grande parte do meu problema atual é que eu não consigo fazer tudo que eu preciso e encaixar também as coisas que eu quero fazer. O que está acontecendo é que depois que acabo com as obrigações eu estou tão exausta que não consigo fazer mais que navegar na internet. Mês que vem as coisas vão aliviar bastante e estou confiante de que vou conseguir organizar minhas tarefas - e não estarei tão exausta que não vou querer cumprir o que não é obrigatório.

Isso inclui ler mais e eu espero que gravar mais também. Sem promessas!

Quero blogar mais também. Já tentei diversas vezes transformar esse blog em um diário online mas tive que colocar de lado porque tinha coisas demais acontecendo e eu não estava dando conta. E agora  vou voltar a responder os comentários aqui, isso eu prometo. Sempre leio todos, mas não estava dando conta de responder aqui, no YouTube, no Facebook, no Twitter....

Vou tentar voltar mais pra comunidade do YouTube também - visitar os canais dos meus coleguinhas. Já estou fazendo maratonas! Hahaha!

Já faz um mês que eu mudei de apartamento e as coisas ainda estão uma bagunça por lá. Ainda tem móveis para serem montados e até agora não consegui montar um cenário decente pra gravar os vídeos. Mais uma coisa pra acrescentar na lista do que quero fazer nas férias: investir em decoração (barata, rsrs).

Muitas coisas, gente, muitas coisas e muito pouco tempo... Mas a gente tenta dar conta!

Xoxo!



Resenhas de Livros

A Desconstrução de Mara Dyer, de Michelle Hodkin

maio 14, 2015



Certo, eu esperava um livro creepy cheio de alucinações e até uma certo terror e suspense. Mas a verdade é que disso o livro tem bem pouco. Na verdade é mais confuso que psicodélico. E tem romance, que tomou mais parte na história do que eu esperava. Resumi. 

Saiba que o que vou falar vai fazer parecer que eu não gostei, mas a verdade é que eu gostei! Me diverti! Maaaas, não foi o que eu esperava e isso me deixa com vontade de reclamar.

Mara era uma garota normal até que ela se envolve em um acidente do qual não se lembra de nada. Para se afastar dessas memórias ruins, ela e a família se mudam para um lugar novo. Mas as coisas não melhoram porque Mara começa a ver coisas que não deveriam estar ali ~ tipo pessoas mortas no espelho, a morte das pessoas antes de elas acontecerem... Ela vai contar com o apoio de sua família e de Noah para descobrir o que está acontecendo com ela.

Sinopse bem "Sessão da Tarde" pra descontrair.

Tudo começa do jeito que eu esperava, com aquele ar de suspense, e vai muito bem até que começa o drama adolescente. A garota linda e popular da escola é maldosa, o cara lindo é um pegador que não liga pros sentimentos das meninas... até ele conhecer a Mara, claro, aí ele vira um cara carinhoso e atencioso.

Acho que meu maior problema com o livro foi esse. Eu não conseguia associar o Noah que me foi descrito com o que aparece no restante do livro. Foi pra lá de irreal, mais do que as alucinações da Mara. Mesmo assim, os garotos são a melhor parte do livro. 

Noah, apesar de não ter sido muito bem construído em sua transição de pegador pra cara que se importa, tem seu charme e também os melhores diálogos do livro. Seguido por Jamie, que é o único amigo da Mara na escola e quase não aparece (injustamente!). E, claro, os irmãos da Mara, que são um amor.

E a Mara? Nope, sem graça, que personagem sem graça! Achei ela muito genérica.

Na verdade essa história inteira é genérica e eu achei que tinha todo o potencial pra ser algo diferente, mas não foi. Foi divertido de ler? Sim! Mas nada de especial.

Eu sei que muita gente ama esse livro e deve estar me odiando agora, mas fazer o que né.



Resenhas de Livros

The Kiss of Deception by Mary E. Pearson

maio 14, 2015


Quando a preguiça de fazer um vídeo resenha fala mais alto...

Então, esse é um livro que eu esperava gostar mais do que eu gostei. Até a metade foi um livro ok e depois da metade ficou muito bom e eu terminei surpreendida e querendo ler o próximo.

Vamos por partes. Temos a história da Lia, que é uma princesa que tomou uma medida drástica para não ter que se casar com um príncipe que não conhecia: ela fugiu. Ela queria a liberdade de poder escolher por si mesma e isso ficou bem claro. Depois, ela deveria ter um dom que todas as Primeiras Filhas deveriam ter - mas ela não tem certeza de que vai acontecer com ela e, sendo da realeza, havia muita pressão sobre ela para ter esse dom. 

Depois que ela foge ela passa um tempo trabalhando em uma taverna e foi durante esse tempo - metade do livro - que a história ficou chata e sem sal. Toda essa história de dom ficou quase completamente esquecida enquanto conhecemos dois rapazes que demonstram interesse pela Lia. Um deles é o príncipe (mas ela não sabe!) e o outro é um assassino, que aproveitou que a princesa estava sem proteção para assassiná-la. 

Bom, nós não sabemos qual dos dois é o príncipe e qual deles é o assassino e a autora esconde muito bem - apesar que meu palpite estava certo. Dá mesmo pra ficar mudando de ideia tentando adivinhar quem é quem. 

E até a metade do livro ficamos presos nesse triângulo amoroso sem sal.

Mas calma, porque, depois que minhas esperanças já haviam sido despedaçadas.... o livro fica bom!

Não super hiper mega bom, mas bom o suficiente para eu finalmente me importar com a Lia e querer ler o próximo livro.

Depois da metade o foco sai do romance sem sal e entramos em outras questões. O cenário muda. Conhecemos mais do território desses reinos, e o romance fica muuuuito melhor, menos competitivo. Finalmente a história do dom serve pra alguma coisa e descobrimos que a autora pensou em uma mitologia, afinal.

Vale a pena ler? Sim! Especialmente se você não entrar de cabeça cheio de expectativas como eu.



Resenhas de Livros

Resenha de A 5ª Onda, de Rick Yancey

abril 05, 2015



Esse é aquele tipo de livro que não dá pra entrar em muitos detalhes, porque se eu falar muita coisa posso acabar estragando a experiência de vocês.

É um livro de invasão alienígena, não muito diferente das histórias de invasão alienígena que tem por aí e mesmo assim é um livro incrível, prova de que não é preciso de originalidade total pra que a coisa seja boa.

Certas partes meio que me lembraram aquele filme The Edge of Tomorow. "On your feet, maggot!

Os ataques alienígenas aqui vieram em ondas, cada onda acabando com uma parte da população de uma maneira. Os alienígenas são muito pacientes, então leva alguns meses para que as quatro ondas ocorram, o que é crucial para a quinta onda e também é importantíssimo para que os personagens e suas atitudes façam sentido.

Acho que o que mais tem nesse livro que faz ele ser tão incrível é que as coisas acontecem de forma realista. Os personagens, as situações, como elas acontecem. Exceto por uma pequena parte após Cassie e o carro no gelo, talvez. Se você leu sabe o que vem depois e aquele espaço de tempo foi meu menos favorito. Por quê? Porque foi contra tudo que ela disse desde a primeira página. Até que depois ela volta ao que era antes e eu volto a gostar da narração dela.

Não temos só a narração da Cassie, temos a do Zombie também, um dos soldados. Gosto muito mais de ver o lado dele da história do que a da Cassie - especialmente depois da coisa dita ali sobre depois do carro - mas não vou falar tanto da parte dele.

O que eu mais gostei nesse livro? A narração. Cheio de frases espertinhas e que entram debaixo da sua pele. Cassie é uma excelente protagonista e o jeito dela de narrar as coisas é muito diferente de outras protagonistas femininas que temos por aí. Ela é sassy e badass até os ossos.

Também tem o fato de que o livro te engana o tempo todo e te deixa paranoico sem saber em quem confiar e ai meus Deus, é muito bom!

E vocês, já leram A 5ª Onda? O que acharam?


Fantasia

Sobre a Trilogia Grisha, de Leigh Bardugo

março 30, 2015


Eu acabei de ler Ruína e Ascensão e eu simplesmente TINHA que vir aqui falar alguma coisa sobre ele. Ou melhor, sobre a trilogia. 
Essa resenha não terá nenhum spoiler sobre nenhum livro, então, se você não leu nenhum e quer saber meus pensamentos sobre a trilogia inteira, pode ler sem medo.

Resenha do primeiro livro: Sombra e Ossos

Resenha do segundo livro: Sol e Tormenta

Se você tinha dúvidas se queria ou não ler a Trilogia Grisha, eu te digo que ela fechou lindamente. E faz muito tempo que não digo isso de um último livro. 

Gente, esse livro, essa trilogia! Eu não tenho nem palavras para descrever como eu gostei de como as coisas terminaram. Não sei como está a fama do terceiro livro, mas para mim foi um dos melhores, se não o melhor dos três. 

A cada livro eu me surpreendia com alguma coisa e no terceiro eu tive vários momentos em que eu realmente não sabia como as coisas iam acabar. Eu tinha algo em mente quando bam! acontecia uma coisa e eu ficava "ai meu Deus, e agora?!". 

Eu realmente senti uma grande empatia pela Alina e pelas coisas que ela estava enfrentando. Gostei muito de como isso era retratado, sem fazer com que ela fosse uma personagem mimizenta. Ela claramente mudou desde o primeiro livro e aos meus olhos foi um grande crescimento para a personagem e a tornou mil vezes mais interessante

Agora, meu grande choque mesmo foi gostar do Maly. Do Maly, que eu tenho uma antipatia desde o primeiro livro, que só piorou no segundo, mas ele ganhou meu respeito e carinho nesse. Antes tarde do que nunca, né?

Não tenho nem o que dizer sobre o Nikolai, apenas que ele é o melhor personagem que eu li nos últimos tempos. O melhor desde Will Herondale.

Os outros personagens também ganharam uma certa ênfase e deixaram de ser tão genéricos como eram nos dois primeiros livros. Até a Zoya!

O final seria uma coisa para a qual eu torceria o nariz se alguém tivesse me contado, mas funcionou tão bem do jeito que as coisas foram acontecendo que não tenho nada a reclamar.

Eu poderia fazer um texto gigante explicando tudo que eu gostei. Uma das minhas trilogias preferidas.


Resenhas de Livros

Resenha de O Hobbit de J.R.R. Tolkien

março 14, 2015


Então, terminei O Hobbit hoje, weee!

A história não poderia ser mais simples, aquela história que você contaria para uma criança antes de dormir. Conta a história do Bilbo, que é um hobbit que decide ousar e ir em uma aventura - algo que não é bem visto para os hobbits, que preferem a vida calma no Condado. Ele é contratado pelos Anões para ajudá-los a recuperar seu tesouro que foi apossado pelo dragão Smaug. E toda a história é a jornada deles. 

Terminei esse livro com a mesma sensação que tenho com relação a Harry Potter - a sensação de não conseguir falar sobre ele. Harry porque é a saga da minha vida, O Hobbit  eu não sei o que é, mas eu não consigo sentar, pensar e analisar o que achei da história, dos personagens, da escrita.

Mas uma coisa que eu posso dizer é que a escrita é um presente para os olhos, de tão bela e tão gostosa. E eu juro que não esperava o que acontece no final (só vi os dois primeiros filmes, ainda falta A Batalha dos Cinco Exércitos).

Minhas partes favoritas foram Gollum e Smaug! 

E os personagens fofos, gente! Adoro o Bilbo e adoro os anões - apesar de não ter decorado o nome de todos, são muitos.

Também adoro a mensagem que o livro passa de tentar sair da mesmice, fazer coisas novas, não fazer só o que os outros acham certo.

Levei muito tempo, mas descobri o que não me prendia nesse livro, o que me fez levar taaanto tempo para terminar e o que fez com que eu parasse diversas vezes e lesse outros livros. 

A primeira coisa é que eu li esse livro na época do ano errada, no verão. Eu tenho essa coisa com alguns livros. Alguns a época não me importa, mas outros, se eu ler na "época certa" pra mim se torna uma experiência completamente diferente - e é por isso que lerei O Senhor dos Anéis em Maio, Junho ou Julho, no inverno.

A segunda coisa é que ter os filmes tão frescos na memória não ajudou muito porque eu já sabia o que ia acontecer. Tanto é que depois que passa os acontecimentos dos dois primeiros filmes eu li o resto todo de uma vez só, querendo saber o que ia acontecer. Isso é uma coisa que eu não acho que vá atrapalhar com O Senhor dos Anéis porque faz muito tempo desde a última vez que vi esses filmes e lembro de pouquíssimos detalhes.

A terceira coisa é que, mesmo sendo mais leve que O Senhor dos Anéis, ainda assim é bem denso. Poucos diálogos e muita narração. Isso não é uma coisa ruim, mas ficava cansativo às vezes e me impedia de ler por horas a fio depois de um dia cansativo de trabalho (porque leio à noite).


Quanto ao inglês, que muita gente sempre pergunta, não é tão tranquilo quanto os contemporâneos e pode ser um pouco cansativo às vezes por ter tanta descrição. Mas também não é um bicho de sete cabeças. Não indico pra quem não tem uma boa base em inglês ou pra quem nunca leu em inglês (pode estragar um pouco seu envolvimento na história).

Não sei se você conseguirá ler, não adianta descrever como é seu inglês, não vou saber te responder, não entendo nada de níveis.

É isso por hoje, gente!
Xoxo!


Textos

Por que eu gosto tanto desse blog?

março 01, 2015


... E me deixa triste quando a primeira coisa que comentam quando posto algo aqui (resenha, por exemplo) é se vai ter vídeo. 

Poxa...

Por que eu gosto tanto desse blog, mesmo ele sendo lá meio abandonadinho.

Não sei se acontece com vocês, mas às vezes falar é exaustivo e escrever é tranquilizador. Escrever sobre aquele livro que te deu todos os feels, aquela música que você encontrou por acaso, o filme do fim de semana, aquela viagem incrível.

Escrever, escrever, escrever.

Escrever me faz bem. Algumas coisas ficam melhor escritas do que faladas.

Eu adoro esse blog.

Ele me proporciona a oportunidade de silenciosamente expressar o que está na minha cabeça no momento. Em qualquer hora, em qualquer lugar. Sem cenário, sem preparação. Agora, por exemplo, estou na varanda da casa dos meus pais, na roça. The Archived está aqui do meu lado e eu voltarei a ler assim que terminar de escrever esse post.

Resoluções atrasadas para 2015: parar de reclamar e parar de me justificar. Começando... agora!


Fantasia

Não uma resenha: Sol e Tormenta - Leigh Bardugo

fevereiro 28, 2015





Não vai ter vídeo-resenha.

Não uma resenha por preguiça de ser tão minuciosa pra falar desse livro lindo e maravilhoso. Esse é o segundo livro de uma trilogia, se você não leu o primeiro (Sombra e Ossos, resenha aqui e aqui) e pretende ler não continue! A menos, é claro, que você não ligue para spoilers sobre o primeiro livro.

Então, devo confessar que depois que meu personagem preferido do primeiro livro não ser bem o que eu pensava que era e sim um cara do mal, confesso que fiquei um pouco desanimada para ler Siege and Storm e por isso adiei a leitura por tanto tempo. Isso e o fato de que sempre achei o Maly (ou Mal, em inglês) um porre de chato e eu sabia que ele ia aparecer muito aqui. Então, com todas essas expectativas baixas imaginem minha surpresa quando o livro se provou tão bom que é melhor que o primeiro.

Não sei se foram minhas baixas expectativas que me fizeram gostar tanto, mas ó, só amor.

Se você leu o primeiro e teve a mesma decepção com o Darkling, te aviso que nem vai sentir falta dele aqui. O porquê você só vai descobrir lendo, hehe.

O que eu realmente gostei na continuação foi a jornada da Alina em busca de "coisas". não vou falar os objetivos dela porque, né, é legal descobrir lendo. Mas essa busca faz com que ela questione muitas coisas sobre ela mesma, sobre quem ela é, se o que ela está fazendo é realmente o que é certo, se seus poderes são realmente para o bem. É muito bom ver tudo isso se formando e meio que explodir no final.

Eu tive uma certa batalha interna sobre se eu gostei ou não da Alina nesse livro. Cheguei à conclusão que as únicas vezes que eu achei ela um porre o Maly estava envolvido. Então, o problema é com o Maly.

A coisa é que eu nunca consegui torcer para os dois. No final de Sombra e Ossos ele diz que "finalmente enxergava" a Alina e em Sol e Tormenta eles são um casal, óbvio. Eu gosto de ver pessoas se apaixonando nos livros e nesses a Alina sempre gostou do Maly e pronto, engole essa leitor. Não gosto disso porque eu não vejo a construção do relacionamento. Maly sacrificou muito pela Alina e ele espera que ela faça o mesmo, mas o que ele pede dela não é certo (por mais que ela queira também). E o que ele faz? Birra. E o que ela faz? Perdoa ele num piscar de olhos. Argh! Pra mim não dá. Foi a única coisa que eu realmente não gostei.

Mas ganhamos Nikolai, que é a alma do livro inteiro, então está tudo bem. Não vou nem falar sobre ele, mas ó, Darkling who?


Resenhas de Livros

Resenha: Cinder (Lunar Chronicles #1) - Marissa Meyer

fevereiro 15, 2015






Livro no Skoob
(a sinopse é um pouco dramática demais, mas ok)
Comprar!
★★★★★

A resenha de hoje é sobre um livrinho que eu li em um dia e ganhou meu coração, Cinder. Comecei a ler sexta-feira (13) e terminei na madrugada de sábado pra domingo. Simplesmente não conseguia colocar de lado e ir dormir.

A história de Cinder é muito simples - uma reformulação da história da Cinderela em tempos modernos, com ciborgues e androides e tudo mais. Tem uma doença assolando o planeta. A Quarta Guerra Mundial aconteceu há 126 anos e uma nova guerra está por vir. Pessoas moram na lua. É um cenário muito legal e intrigante.




E no meio disso tudo nós temos Cinder, que é uma mecânica reconhecida como boa por muita gente. E ela é uma ciborgue - humana, mas com partes robóticas - e trabalha em uma oficina. Todo o dinheiro que ela recebe vai direto para a madrasta dela suas irmãs.

A história não segue o curso de Cinderela precisamente, mas o básico está ali em diferentes formas - madrasta, baile, príncipe, menções a abóboras, os ratinhos amigos da Cinderela. Apesar da base no conto infantil, é tudo novo.





Eu adorei todo o contexto das diferentes histórias paralelas que temos nesse livro. Temos a história de Cinder com sua madrasta, a história da praga e da procura por uma cura, a história dos Lunares (as pessoas que moram na Lua) e sua rainha má, a história do Príncipe Kai.

Todas essas histórias de entrelaçam de uma maneira fluida e tudo se encaixa perfeitamente bem. Nada fica com aquela impressão de que está ali para encher espaço, todos os assuntos foram bem pesados, balanceados e distribuídos pela história.

Os personagens foram ótimos, cada um com seu propósito na história. O jeito que a Marissa descreve seus personagens, sem ficar enfatizando muito as coisas, foi essencial para que eu gostasse deles. Ela te mostra como eles são, sem precisar ficar te contando.




Cinder foi a primeira protagonista feminina em um bom tempo que não me irritou em nada. Ela não teve "distúrbios de personalidade", mas conseguiu crescer durante a história sem se mudar completamente. Príncipe Kai é o primeiro cara bonzinho e charmoso que não é tedioso que eu vejo desde muito tempo também. Eu estava esperando um príncipe mimado e foi uma surpresa agradável ver que ele não era isso, nem a perfeição em pessoa. Ele esta tentando fazer o melhor que pode na posição de príncipe e eu senti simpatia por ele muitas vezes. A madrasta e as irmãs não são simplesmente más - elas também têm uma história. A Rainha Levana dos Lunares é super creepy e, embora ela seja a vilã, não fica uma coisa completamente heróis x vilões. Ela é mais uma vilã política.

Mas o melhor personagem é a Iko, a android que cuida da casa da madrasta da Cinder, cujo chip de personalidade tem um defeito e ela meio que tem "opiniões" demais. Sério, ela é a melhor! Acho que ela é meio que a representação daqueles ratinhos que são amigos da Cinderela.




Só tive um desapontamento com Cinder - na página 44 eu tive minha primeira teoria e que ficou óbvia poucas páginas depois e mais ainda durante a história. Então, na grande revelação final eu já estava "meh, sei disso desde o começo". Mas ok, não fez eu me divertir menos, só que poderia ter sido algo menos clichê e mais bem escondido.

Eu li em inglês e, embora não tenha achado difícil, não recomendo pra quem está começando agora por causa dos termos futurísticos inventados que podem acabar causando confusão.



Recomendadíssimo! 

Life

Eu odeio o verão

fevereiro 01, 2015


No post de ontem eu mencionei que não conseguia gravar com esse calor. Na verdade eu não consigo fazer várias coisas no calor. O calor me deixa desconfortável o que faz com que tudo que eu tenha que fazer se torne uma coisa também desconfortável.

Não consigo gravar vídeos, porque fico suando, não aguento meu cabelo solto, maquiagem nem pensar. Me distraio com o calor e desanimo. 

Não consigo ler, porque não consigo achar uma posição confortável.

Jogar videogames, nem pensar, muita tensão, mais calor.

Escrever se torna uma tortura porque não consigo desviar minha mente do calor.

Fotografar, não, movimento demais, mais calor. Me fotografar então, menos ainda.

Incrivelmente, a única coisa que não me afeta no calor é assistir alguma coisa (vídeos, filmes, seriados, etc.). Então ando assistindo coisas demais e lendo de menos, tsc, tsc, que vergonha pra mim.

Meu negócio é o inverno. Roupas, cobertores, tudo fica mais bonito, mais elegante, mais confortável, mais aconchegante. Nada melhor que ler no frio, enrolada nas cobertas.

Mas calma lá que são só mais dois meses de calor agoniante. Abril começa a esfriar, amém.


Life

A tal vida de adulto

janeiro 31, 2015

electricoomassie


Heya! Alguém lê esse blog ainda? Espero que sim. Bom, hoje não estou aqui para falar dos meus altos e baixos com os vídeos, disso todo mundo já sabe. Vim pra falar sozinha sobre uma coisa que eu meio que já sabia, mas só me caiu a ficha essa semana: eu estou vivendo "a vida adulta". 

Moro sozinha já faz um ano. Levanto todo dia 6:30 da manhã para trabalhar e, com exceção da hora do almoço, só volto pra casa 6:30 da noite. Tenho que limpar a casa, senão fica sujo. Tenho que fazer compra no supermercado, senão fico sem coisas essenciais (tipo pasta de dente). Faço contas e pago contas. Ainda assim, não consigo pensar em mim mesma como adulta.

Quando eu era mais nova imaginava essa fase completamente diferente. Imaginava que eu seria uma pessoa completamente diferente. Hoje, ao mesmo tempo que tudo está diferente, ainda me sinto a mesma pessoa. A mesma nerd de 17 anos. Escutando até as mesmas músicas.

Agora toda essa coisa de vida de adulto parece mais real. Me formei na faculdade então toda aquela vibe de vida de estudante acabou (pelo menos até eu decidir voltar). Planos de casamento. Às vezes fico pensando "está mesmo acontecendo?".

Então, quando eu penso que sou a mesma pessoa também começo a perceber que sem querer eu mudei e que prioridades também mudaram. Nem internet me faz falta mais! E eu fico meio perdida, tentando fazer tudo que eu preciso fazer agora e continuar fazendo o que eu fazia antes.

Percebi que não dá, que algumas coisas tenho que colocar de lado às vezes. 

Algumas vezes preciso pôr de lado minha leitura se eu quiser fazer exercícios (yep, estou tentando ser fitness agora). Outras vezes estou tão cansada que só quero banho e dormir. E esse calor dos infernos que me faz suar igual a um bolo de arroz? Não consigo gravar vídeos desse jeito, junta o calor com o nervosismo e eu quase dou um treco.

Ao mesmo tempo que tudo isso é ruim, também é bom, sabe. Mudar é bom. O que não pode é perder a essência.


Resenhas de Livros

Resenha: The Assassin's Curse - Cassandra Rose Clarke

janeiro 17, 2015

Livro #1
Autora: Cassandra Rose Clarke
Editora: Strange Chemistry
Ano: 2012
Páginas: 406
Gênero: Fantasia, jovem adulto
Nota: 3,75
Skoob
Anana é a filha de um capitão pirata e abandona o navio (literalmente) quando seus pais tentam casá-la com o filho do capitão de outro clã. Antes noivo, agora clã inimigo, eles decidem enviar um assassino atrás dela. Quando Anana finalmente o enfrenta, armada com uma magia que são sabe realmente como usar, ela acidentalmente ativa uma maldição que acaba ligando o assassino a ela. Para quebrar o feitiço, Anana e o assassino devem completar três tarefas impossíveis enquanto lutam com feiticeiros, ilhas flutuantes, manticoras, magia estranha... e a tensão romântica crescendo entre eles


Alguma editora, por favor, publica essa duologia (?) aqui no Brasil, muito obrigada. Decidi que simplesmente não poderia deixar de falar sobre esse livrinho que entrou timidamente na minha vida por curiosidade (e por teimosia, já que não achava o livro em lugar nenhum e li no celular, pasmem).

É uma história simples, e essa sinopse não é só do primeiro livro, engloba os dois livros, só pra vocês saberem. Digo isso porque a maior parte do que me desapontou foi por meio que ser enganada pela sinopse com coisas que só acontecem no outro livro. Mas enfim.

O que eu gostei.

Na verdade, não tem nada de excepcional nesse livro, mas... piratas!... e assassinos! Isso é uma coisa que não se vê todo dia e foi o que deu um toque especial à história (e me fez gostar, na verdade). Os personagens são simples, sem muitas descrições cheias de adjetivos e floreios, o que deu toda uma sutileza na história. Anana é completamente acreditável como pirata, e eu gostei muito dela. Falaremos do assassino depois. 

O que também me fez cair de amores pelo livro foi o romance. Completamente sutil. Acho que se tem uma palavra pra descrever esse livro é sutileza. Ninguém se apaixona por ninguém do nada, ou age como se não soubesse dos próprios sentimentos. Nada de descrições floreadas. Nem tem romance romance nesse, acho que ficou mais para o segundo livro. Temos muito companheirismo nesse e construção de personagens e relacionamentos.

Também gostei da escrita. Simples, nada muito genial, mas é gostosa de ler e te compele a querer ficar só lendo sem parar.

O que eu não gostei

Embora parece um história completamente original (e é), nada de muito impressionante acontece, o que pode ser um pouquinho desapontante. O fato de que o que está na sinopse quase não acontece (porque está no segundo livro) também.

Quase todos os personagens secundários são sem graça e unidimensionais. Especialmente Leila, que não poderia ser mais estereotipada e inútil para a história (sério, só consigo pensar em um propósito para ela, que não posso falar porque spoiler).

Naji, o assassino, que não me convenceu muito como assassino já que ele passa muito tempo da história doente, recuperando-se, doente, é praticamente uma donzela em perigo, que se acha feio e adora reclamar sobre isso (tipo a maioria das meninas dos livros atualmente). O trabalho todo fica quase sempre pra Anana, inclusive de levantar a auto estima dele. O que me incomodou é que todas as coisas que aconteceram de ruim com a Anana depois que ela fugiu só aconteceram porque ela estava tentando ajudar ele. E ele nem agradece! Ele é mole demais, sensível demais para um assassino.

***

Enfim, é um livro jovem adulto com magia do qual eu gostei muito, mas também tive probleminhas. Fui com expectativas medianas que foram atendidas em maioria. Me diverti muito e indico como uma leitura descontraída, dessas que a gente não espera muita coisa.


De novo, alguma editora brasileira tem que publicar esses livros. Me parece algo que a Galera Record publicaria.

Até a próxima!
Xoxo!


Filmes

Resenha: Maze Runner: Correr ou Morrer ~ filme

janeiro 04, 2015



Foi ótimo, incrível, perfeito. Eu já esperava muito desse filme, pois eu adorei o cast e o trailer tava muito bom. Mas, ultimamente, trailers têm me enganado um pouco, então continuei com um pé atrás. E minhas expectativas foram superadas!

Primeira coisa que me fez agradecer eternamente pela equipe que fez esse filme: é um filme, não um resumo do livro. Um filme mais para fãs, mas mesmo assim, um filme, não um resumo. Por exemplo, a sensação que tive ao sair do cinema em Cidade dos Ossos foi que eu vi um resumo do livro. Aqui não tive essa sensação. 

Pra mim foi incrível como eles realmente trataram a coisa toda como um filme independente, mudaram as coisas certas sem mudarem a história em si, algo que não vi em diversos filmes baseados em livros vindo por aí, com mudanças demais que não acrescentaram em nada. Bom, eu li os livros, o que certamente ajudou e muito a entender completamente a história, mas assisti com meu namorado, que não leu e ele entendeu tudo e também gostou.

Como eu disse, eu já adorava o cast. Eu já sabia quem era quem no filme antes de ler os livros então já tinha um rosto pra encaixar enquanto eu lia e, depois de ver o filme, achei que as personalidades batiam perfeitamente com o que eu li. Continuei adorando o Minho e o Newt. Teresa teve mais participação no filme do que no livro, mas isso também foi bom.

Os efeitos especiais estavam incríveis! O labirinto ficou exatamente como eu imaginei. Apesar de eu não ter conseguido realmente visualizar os verdugos com precisão enquanto eu lia, eles ficaram mais ou menos como eu imaginei, de acordo com a descrição e com o desenho na capa do livro.

Não tenho nada a reclamar das mudanças também, que no meu ponto de vista fizeram o filme ter mais cara de filme. Vou falar um pouco das mudanças que gostei abaixo, nada que vá revelar muita coisa, mas caso você não tenha lido o livro e não queira saber absolutamente nada, sugiro que você não leia.

Thomas não ficou metade do tempo reclamando que ninguém queria contar nada pra ele, isso foi resumido em uma única cena e foi suficiente. Mudaram algumas pequenas coisas sobre como eles descobrem a saída e eu agradeci por isso. Pra mim foi muito mais lógico, mas sem tirar o que realmente aconteceu no livro. Aquela coisa-que-não-posso-falar com a Teresa e o Thomas também não tem e ainda bem, porque ia ficar estranho no filme. Algumas coisas sobre o Gally também são diferentes, um pouco mal explicadas, até.

Então, gente, é isso. Uma das melhores adaptações que assisti nos últimos tempos, apenas. Quero logo Prova de Fogo!