Resenhas de Livros

A Desconstrução de Mara Dyer, de Michelle Hodkin

maio 14, 2015



Certo, eu esperava um livro creepy cheio de alucinações e até uma certo terror e suspense. Mas a verdade é que disso o livro tem bem pouco. Na verdade é mais confuso que psicodélico. E tem romance, que tomou mais parte na história do que eu esperava. Resumi. 

Saiba que o que vou falar vai fazer parecer que eu não gostei, mas a verdade é que eu gostei! Me diverti! Maaaas, não foi o que eu esperava e isso me deixa com vontade de reclamar.

Mara era uma garota normal até que ela se envolve em um acidente do qual não se lembra de nada. Para se afastar dessas memórias ruins, ela e a família se mudam para um lugar novo. Mas as coisas não melhoram porque Mara começa a ver coisas que não deveriam estar ali ~ tipo pessoas mortas no espelho, a morte das pessoas antes de elas acontecerem... Ela vai contar com o apoio de sua família e de Noah para descobrir o que está acontecendo com ela.

Sinopse bem "Sessão da Tarde" pra descontrair.

Tudo começa do jeito que eu esperava, com aquele ar de suspense, e vai muito bem até que começa o drama adolescente. A garota linda e popular da escola é maldosa, o cara lindo é um pegador que não liga pros sentimentos das meninas... até ele conhecer a Mara, claro, aí ele vira um cara carinhoso e atencioso.

Acho que meu maior problema com o livro foi esse. Eu não conseguia associar o Noah que me foi descrito com o que aparece no restante do livro. Foi pra lá de irreal, mais do que as alucinações da Mara. Mesmo assim, os garotos são a melhor parte do livro. 

Noah, apesar de não ter sido muito bem construído em sua transição de pegador pra cara que se importa, tem seu charme e também os melhores diálogos do livro. Seguido por Jamie, que é o único amigo da Mara na escola e quase não aparece (injustamente!). E, claro, os irmãos da Mara, que são um amor.

E a Mara? Nope, sem graça, que personagem sem graça! Achei ela muito genérica.

Na verdade essa história inteira é genérica e eu achei que tinha todo o potencial pra ser algo diferente, mas não foi. Foi divertido de ler? Sim! Mas nada de especial.

Eu sei que muita gente ama esse livro e deve estar me odiando agora, mas fazer o que né.



Resenhas de Livros

The Kiss of Deception by Mary E. Pearson

maio 14, 2015


Quando a preguiça de fazer um vídeo resenha fala mais alto...

Então, esse é um livro que eu esperava gostar mais do que eu gostei. Até a metade foi um livro ok e depois da metade ficou muito bom e eu terminei surpreendida e querendo ler o próximo.

Vamos por partes. Temos a história da Lia, que é uma princesa que tomou uma medida drástica para não ter que se casar com um príncipe que não conhecia: ela fugiu. Ela queria a liberdade de poder escolher por si mesma e isso ficou bem claro. Depois, ela deveria ter um dom que todas as Primeiras Filhas deveriam ter - mas ela não tem certeza de que vai acontecer com ela e, sendo da realeza, havia muita pressão sobre ela para ter esse dom. 

Depois que ela foge ela passa um tempo trabalhando em uma taverna e foi durante esse tempo - metade do livro - que a história ficou chata e sem sal. Toda essa história de dom ficou quase completamente esquecida enquanto conhecemos dois rapazes que demonstram interesse pela Lia. Um deles é o príncipe (mas ela não sabe!) e o outro é um assassino, que aproveitou que a princesa estava sem proteção para assassiná-la. 

Bom, nós não sabemos qual dos dois é o príncipe e qual deles é o assassino e a autora esconde muito bem - apesar que meu palpite estava certo. Dá mesmo pra ficar mudando de ideia tentando adivinhar quem é quem. 

E até a metade do livro ficamos presos nesse triângulo amoroso sem sal.

Mas calma, porque, depois que minhas esperanças já haviam sido despedaçadas.... o livro fica bom!

Não super hiper mega bom, mas bom o suficiente para eu finalmente me importar com a Lia e querer ler o próximo livro.

Depois da metade o foco sai do romance sem sal e entramos em outras questões. O cenário muda. Conhecemos mais do território desses reinos, e o romance fica muuuuito melhor, menos competitivo. Finalmente a história do dom serve pra alguma coisa e descobrimos que a autora pensou em uma mitologia, afinal.

Vale a pena ler? Sim! Especialmente se você não entrar de cabeça cheio de expectativas como eu.