Fantasia

Sobre a Trilogia Grisha, de Leigh Bardugo

março 30, 2015


Eu acabei de ler Ruína e Ascensão e eu simplesmente TINHA que vir aqui falar alguma coisa sobre ele. Ou melhor, sobre a trilogia. 
Essa resenha não terá nenhum spoiler sobre nenhum livro, então, se você não leu nenhum e quer saber meus pensamentos sobre a trilogia inteira, pode ler sem medo.

Resenha do primeiro livro: Sombra e Ossos

Resenha do segundo livro: Sol e Tormenta

Se você tinha dúvidas se queria ou não ler a Trilogia Grisha, eu te digo que ela fechou lindamente. E faz muito tempo que não digo isso de um último livro. 

Gente, esse livro, essa trilogia! Eu não tenho nem palavras para descrever como eu gostei de como as coisas terminaram. Não sei como está a fama do terceiro livro, mas para mim foi um dos melhores, se não o melhor dos três. 

A cada livro eu me surpreendia com alguma coisa e no terceiro eu tive vários momentos em que eu realmente não sabia como as coisas iam acabar. Eu tinha algo em mente quando bam! acontecia uma coisa e eu ficava "ai meu Deus, e agora?!". 

Eu realmente senti uma grande empatia pela Alina e pelas coisas que ela estava enfrentando. Gostei muito de como isso era retratado, sem fazer com que ela fosse uma personagem mimizenta. Ela claramente mudou desde o primeiro livro e aos meus olhos foi um grande crescimento para a personagem e a tornou mil vezes mais interessante

Agora, meu grande choque mesmo foi gostar do Maly. Do Maly, que eu tenho uma antipatia desde o primeiro livro, que só piorou no segundo, mas ele ganhou meu respeito e carinho nesse. Antes tarde do que nunca, né?

Não tenho nem o que dizer sobre o Nikolai, apenas que ele é o melhor personagem que eu li nos últimos tempos. O melhor desde Will Herondale.

Os outros personagens também ganharam uma certa ênfase e deixaram de ser tão genéricos como eram nos dois primeiros livros. Até a Zoya!

O final seria uma coisa para a qual eu torceria o nariz se alguém tivesse me contado, mas funcionou tão bem do jeito que as coisas foram acontecendo que não tenho nada a reclamar.

Eu poderia fazer um texto gigante explicando tudo que eu gostei. Uma das minhas trilogias preferidas.


Resenhas de Livros

Resenha de O Hobbit de J.R.R. Tolkien

março 14, 2015


Então, terminei O Hobbit hoje, weee!

A história não poderia ser mais simples, aquela história que você contaria para uma criança antes de dormir. Conta a história do Bilbo, que é um hobbit que decide ousar e ir em uma aventura - algo que não é bem visto para os hobbits, que preferem a vida calma no Condado. Ele é contratado pelos Anões para ajudá-los a recuperar seu tesouro que foi apossado pelo dragão Smaug. E toda a história é a jornada deles. 

Terminei esse livro com a mesma sensação que tenho com relação a Harry Potter - a sensação de não conseguir falar sobre ele. Harry porque é a saga da minha vida, O Hobbit  eu não sei o que é, mas eu não consigo sentar, pensar e analisar o que achei da história, dos personagens, da escrita.

Mas uma coisa que eu posso dizer é que a escrita é um presente para os olhos, de tão bela e tão gostosa. E eu juro que não esperava o que acontece no final (só vi os dois primeiros filmes, ainda falta A Batalha dos Cinco Exércitos).

Minhas partes favoritas foram Gollum e Smaug! 

E os personagens fofos, gente! Adoro o Bilbo e adoro os anões - apesar de não ter decorado o nome de todos, são muitos.

Também adoro a mensagem que o livro passa de tentar sair da mesmice, fazer coisas novas, não fazer só o que os outros acham certo.

Levei muito tempo, mas descobri o que não me prendia nesse livro, o que me fez levar taaanto tempo para terminar e o que fez com que eu parasse diversas vezes e lesse outros livros. 

A primeira coisa é que eu li esse livro na época do ano errada, no verão. Eu tenho essa coisa com alguns livros. Alguns a época não me importa, mas outros, se eu ler na "época certa" pra mim se torna uma experiência completamente diferente - e é por isso que lerei O Senhor dos Anéis em Maio, Junho ou Julho, no inverno.

A segunda coisa é que ter os filmes tão frescos na memória não ajudou muito porque eu já sabia o que ia acontecer. Tanto é que depois que passa os acontecimentos dos dois primeiros filmes eu li o resto todo de uma vez só, querendo saber o que ia acontecer. Isso é uma coisa que eu não acho que vá atrapalhar com O Senhor dos Anéis porque faz muito tempo desde a última vez que vi esses filmes e lembro de pouquíssimos detalhes.

A terceira coisa é que, mesmo sendo mais leve que O Senhor dos Anéis, ainda assim é bem denso. Poucos diálogos e muita narração. Isso não é uma coisa ruim, mas ficava cansativo às vezes e me impedia de ler por horas a fio depois de um dia cansativo de trabalho (porque leio à noite).


Quanto ao inglês, que muita gente sempre pergunta, não é tão tranquilo quanto os contemporâneos e pode ser um pouco cansativo às vezes por ter tanta descrição. Mas também não é um bicho de sete cabeças. Não indico pra quem não tem uma boa base em inglês ou pra quem nunca leu em inglês (pode estragar um pouco seu envolvimento na história).

Não sei se você conseguirá ler, não adianta descrever como é seu inglês, não vou saber te responder, não entendo nada de níveis.

É isso por hoje, gente!
Xoxo!


Textos

Por que eu gosto tanto desse blog?

março 01, 2015


... E me deixa triste quando a primeira coisa que comentam quando posto algo aqui (resenha, por exemplo) é se vai ter vídeo. 

Poxa...

Por que eu gosto tanto desse blog, mesmo ele sendo lá meio abandonadinho.

Não sei se acontece com vocês, mas às vezes falar é exaustivo e escrever é tranquilizador. Escrever sobre aquele livro que te deu todos os feels, aquela música que você encontrou por acaso, o filme do fim de semana, aquela viagem incrível.

Escrever, escrever, escrever.

Escrever me faz bem. Algumas coisas ficam melhor escritas do que faladas.

Eu adoro esse blog.

Ele me proporciona a oportunidade de silenciosamente expressar o que está na minha cabeça no momento. Em qualquer hora, em qualquer lugar. Sem cenário, sem preparação. Agora, por exemplo, estou na varanda da casa dos meus pais, na roça. The Archived está aqui do meu lado e eu voltarei a ler assim que terminar de escrever esse post.

Resoluções atrasadas para 2015: parar de reclamar e parar de me justificar. Começando... agora!