Não vai ter vídeo-resenha.
Não uma resenha por preguiça de ser tão minuciosa pra falar desse livro lindo e maravilhoso. Esse é o segundo livro de uma trilogia, se você não leu o primeiro (Sombra e Ossos, resenha aqui e aqui) e pretende ler não continue! A menos, é claro, que você não ligue para spoilers sobre o primeiro livro.
Então, devo confessar que depois que meu personagem preferido do primeiro livro não ser bem o que eu pensava que era e sim um cara do mal, confesso que fiquei um pouco desanimada para ler Siege and Storm e por isso adiei a leitura por tanto tempo. Isso e o fato de que sempre achei o Maly (ou Mal, em inglês) um porre de chato e eu sabia que ele ia aparecer muito aqui. Então, com todas essas expectativas baixas imaginem minha surpresa quando o livro se provou tão bom que é melhor que o primeiro.
Não sei se foram minhas baixas expectativas que me fizeram gostar tanto, mas ó, só amor.
Se você leu o primeiro e teve a mesma decepção com o Darkling, te aviso que nem vai sentir falta dele aqui. O porquê você só vai descobrir lendo, hehe.
O que eu realmente gostei na continuação foi a jornada da Alina em busca de "coisas". não vou falar os objetivos dela porque, né, é legal descobrir lendo. Mas essa busca faz com que ela questione muitas coisas sobre ela mesma, sobre quem ela é, se o que ela está fazendo é realmente o que é certo, se seus poderes são realmente para o bem. É muito bom ver tudo isso se formando e meio que explodir no final.
Eu tive uma certa batalha interna sobre se eu gostei ou não da Alina nesse livro. Cheguei à conclusão que as únicas vezes que eu achei ela um porre o Maly estava envolvido. Então, o problema é com o Maly.
A coisa é que eu nunca consegui torcer para os dois. No final de Sombra e Ossos ele diz que "finalmente enxergava" a Alina e em Sol e Tormenta eles são um casal, óbvio. Eu gosto de ver pessoas se apaixonando nos livros e nesses a Alina sempre gostou do Maly e pronto, engole essa leitor. Não gosto disso porque eu não vejo a construção do relacionamento. Maly sacrificou muito pela Alina e ele espera que ela faça o mesmo, mas o que ele pede dela não é certo (por mais que ela queira também). E o que ele faz? Birra. E o que ela faz? Perdoa ele num piscar de olhos. Argh! Pra mim não dá. Foi a única coisa que eu realmente não gostei.
Mas ganhamos Nikolai, que é a alma do livro inteiro, então está tudo bem. Não vou nem falar sobre ele, mas ó, Darkling who?