Fantasia

Terminei O Temor do Sábio ~ e meus temores pra o terceiro livro (sem spoilers)

novembro 23, 2014





ATENÇÃO!
Esse é o segundo livro e não recomendo que você leia essa resenha sem ter lido o primeiro livro!
Clique aqui para sinopse!

Então, nesse post eu expliquei mais ou menos que estava um pouco garrada com a leitura de O Temor do Sábio, o que é um enorme eufemismo já que estou tentando lê-lo faz um ano. No começo a vagareza era apenas a dó de acabar, já que o terceiro livro não tem nem sombra de previsão de lançamento (e francamente, estou com medo de que nunca será publicado), mas logo a vagareza se tornou tédio com a leitura e resolvi deixar essa relíquia de lado por um tempo. Não estava com o humor para lê-lo e sinceramente foi a melhor decisão que tomei.

Porque quando finalmente tive cabeça para mergulhar na história foi incrível e eu me lembrei de porque gostava tanto tanto tanto da escrita do Pat e de porque o considero um dos melhores escritores por aí, sem precisar nem pensar no assunto.

A coisa é que eu realmente estava entediada no momento que dei um pause na leitura. Estava cansada da Universidade e queria que a história avançasse para além das aulas e do Ambrose. Como eu já estava esperando, assim que essa fase passou ~ bam! ~ o livro voltou a ficar cheio de mistério de novo.




Não me lembro muito bem de todos os detalhes de O Nome do Vento (resenha aqui), até porque o li em 2012, mas acho que posso me arriscar em dizer que esse foi melhor em uma infinidade tremenda. Em primeiro lugar porque os personagens secundários ganharam mais vida e deixaram de ser tão "enchedores de espaço". Tiveram mais propósito e até os amigos do Kvothe tiveram um foco maior e ficaram memoráveis.

Segundo, porque as coisas estão mais maduras e adultas e conhecemos tantas facetas do Kvothe, tantos lados bons e sombrios que o tornam mais real e as histórias a respeito dele mais fantasiosas (o que não faz a verdade ser menos incrível). E novamente o vemos passar por uma gama de emoções.

Aqui já temos um certo conhecimento de como as coisas funcionam na República, que é basicamente como o nosso mundo, mas eu estava intrigada mesmo é com as outras partes do mapa.

E o que me deixou fascinada nesse livro foi descobrir sobre as outras culturas e não só isso: descobrir que o Pat pensou em cada detalhezinho, mesmo que às vezes passe despercebido aos nossos olhos.

Esse mundo é muito rico e detalhado, mesmo que o Pat não te encha de detalhes explícitos. Ele tem um folclore completo, com direito a seres, histórias e canções sobre eles, que aparecem nas mais diversas formas. Tem culturas e costumes diferentes, cada um pensado e detalhado, cada um com um peso gigante na história. E é incrível!

***

E é tanta coisa que quando terminei fiquei com um medo terrível. O medo de que nem tudo ganhe uma conclusão no terceiro livro. Temos diversas tramas e subtramas e parece impossível colocar tudo em só mais um livro.

E tem mais. Esses não são livros comuns. Não são sobre a jornada de um herói. É uma “história de vida” e do jeito que o Pat conta eu não duvido que coisas fiquem em aberto porque na vida não descobrimos tudo a respeito do que acontece com a gente.

O Chandriano é uma frustração só de falta de informações e tenho medo de que o Kvothe conclua que nunca conseguiu descobrir nada sobre eles. Ou sobre os Amyr. O Kvothe mesmo menciona na pousada Marco do Percurso que o mundo está daquele jeito por culpa dele e pelo menos isso acho que saberemos porquê. 

Desisti de tentar resumir em poucos parágrafos a minha opinião sobre um livro. Sempre acabo dizendo menos do que queria e parece que minha opinião ficou incompleta. Então, resenhas maiores a partir de agora.


E vocês, o que estão achando da Crônica do Matador do Rei até agora?

Xoxo!


Aviso

Um pequeno hiatus no YouTube

novembro 09, 2014


Eu realmente não queria fazer isso, mas não vai ter jeito. 

Como muitos de vocês já sabem eu estarei me formando em Administração daqui há um mês e pouco. Como novembro é o último mês efetivo de aulas e tenho várias provas e trabalhos para entregar, documentações para colocar em ordem, assuntos de baile de formatura, muito dinheiro sendo gasto, eu estou sob muito estresse.

Não é que eu não tenho tempo nenhum, zero, para gravar. Meu tempo continua o mesmo, só a pressão psicológica que estou sofrendo que aumentou e muito nessa última semana (desde que o mês começou) e ela só irá embora depois do dia 20 de dezembro, que é quando isso tudo acaba, amém.

Gravar vídeos é uma coisa legal mas ao mesmo tempo estressante e desgastante (pelo menos para mim) e eu não posso acrescentar mais estresse e desgaste na minha vida no momento. O resultado seriam vídeos em que eu não estaria completamente satisfeita em fazer.

Por isso, estou efetivamente tirando férias do canal. Só do canal. Escrever não me estressa, pelo contrário. Não sei se farei um vídeo explicando isso pelos motivos citados acima. E também não sei quando voltarei.

Bom, é isso então. Obrigada por entenderem!
Xoxo!


Escrever

Como vai o NaNoWriMo?

novembro 09, 2014

Alex Chu
Péssimo. Não escrevi nem 2mil palavras e a maior parte do que eu realmente escrevi foi perfis, descrições de personagens, lugares, como eu queria que começasse e como eu queria que acabasse. "Queria" porque provavelmente mudarei de ideia (e muito) durante o processo, se eu conseguir levar pra frente. Espero que eu consiga, mesmo que seja depois de novembro. Pelo menos eu comecei, já é alguma coisa.

Então, até agora algumas coisas foram definidas. Mudei de ideia muitas vezes desde que gravei o vídeo e a personagem principal é uma garota. Entretanto, ela não é "a heroína" da história, nisso eu me mantive. O universo que escolhi foi algo meio steampunk. Na verdade, eu usei muito do visual do filme A Bússola de Ouro para criar minhas próprias cidades e lugares. A magia existe e ainda não decidi se será algo aprendido ou um dom. Provavelmente aprendido. Ainda não consegui pensar num vilão e nem numa motivação para ele. Na falta de ideias, vai ser "dominar o mundo" mesmo e depois mudo para algo mais legal.

Não me perguntem sobre nomes porque eu mudo toda hora. Não é novidade que eu sou péssima com nomes, né?

Acho que é só. Só um update mesmo pra quem estava curioso com meu NaNoWriMo. Está complicado me dedicar a isso, tem tanta coisa acontecendo com esse fim de faculdade que está um Deus nos acuda aqui.

Xoxo!