Resenha: Leviatã: A Missão Secreta - Scott Westerfeld

fevereiro 02, 2013

Trilogia Leviatã - Livro 1
Autor: Scott Westerfeld
Editora: Galera Record
Ano: 2012 
Nº de páginas: 365
Gênero: Steampunk 
Nota: 4 / 5

Scott Westerfeld, autor da série Feios, reinventa aqui a Primeira Guerra Mundial em uma narrativa steampunk. Em lados opostos, mekanistas lutam com aparatos mecânicos movidos à combustível e darwinistas usam imensos animais geneticamente fabricados, e adaptados para a batalha. Alek Ferdinand, príncipe do império austro-húngaro, está sem saída. Perdeu seu título e o apoio do povo, restando apenas um imenso ciclope Stormwalker e um grupo leal de homens. Por outro lado, Deryn Sharp é uma jovem plebeia que se disfarça de homem para ingressar na Força Aérea Britânica. Os caminhos dela e de Alek se cruzarão de maneira inesperada, levando-os a bordo do Leviatã para uma viagem que mudará suas vidas. - Skoob

Eu não havia lido nenhum livro do Scott e, também, nenhum livro de steampunk (em resumo é avançar tecnologicamente o passado, pondo tecnologias do presente ou do futuro). Basicamente, escolhi o livro às cegas, pois não conheço nem o livro nem o gênero, porém decidi dar uma chance à ambos, depois de assistir o vídeo e ler a resenha da Pâm do Garota It e depois de ler "Scott Gênio Westerfeld", pensei há de ser bom!

Como deu para perceber na sinopse a história se passa na guerra, e sim, logicamente é um romance histórico, no entanto se você tem algum estereótipo de que romances históricos são chatos, pegue esse estereótipo e atire pela janela agora, hunf! Mas, se você ainda acha romance histórico chato, graças aquele livro obrigatório da escola, lembre-se ele ainda é steampunk, e vamos concordar os romances de Verne são ótimos e são steampunk, sútil, mas ainda steampunk.

Mas, retornando ao foco da história. Os primeiros capítulos do Alek e da Deryn - que nos capítulos do Alek é Dylan - são um pouco chatos, pois é a introdução da história e é mais teórico quanto ao funcionamento dos mekanistas, com suas máquinas e a sua política frágil e explosiva; e dos darwinistas com seus monstros fabricados, suas cadeias vitais e o modo como Darwin modificou os animais com a sua descoberta. 

No entanto, quanto o ritmo da história chega a guerra, as coisas ficam mais interessantes e a história flui e você lê o restante do livro sem perceber as páginas indo, principalmente com os mistérios dos ovos da Dra. Barlow e a tempestuosa família de Alek e sua ascensão.

Darwinistas vs. Mekanistas! Esse é a base da guerra que se iniciou com a morte dos pais de Alek e as potências mekanistas iniciam uma guerra que envolveu os darwinistas, mas uma cientista com uma carga secreta, embarca no Leviatã, uma baleia-zepelim, que viaja para o Império Otomano. A missão secreta do Leviatã pode mudar os rumos da guerra, mas para isso eles precisam enfrentar obstáculos que vão além da opressão alemã.

A escrita do Scott é contínua e fácil de entender, mesmo com um toque de dupla personalidade em algumas personagens. A idealização do universo de Leviatã é simplificada com algumas ilustrações e um mapa, sim pessoas, o livro tem um mapa e se o livro tem, aguarde algo bom. A página é branca, no entanto ela é grossa e não é possível ver a diagramação da página seguinte, o espaçamento é duplo, a fonte é grande, tem orelhas e a capa é perfeita e os escritos e algumas ilustrações dela são em alto relevo.

Resenha feita pelo colunista
Marcelo Gomes Junior

Muito bom! Me diverti muito, mesmo não gostando de algumas coisas.

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7 comments

  1. Oi Mari !!

    Eu quero muito ler esse livro principalmente pela capa mais que perfeita :D , fico meio com preguiça pois não gosto muito dessas coisas de máquinas mais como você deu 4 corujinhas acho que ia adorar beijos !

    http://euvivolendo.blogspot.com.br/

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    1. Vou deixar pro Marcelo responder, Gabriel, porque foi ele que resenhou ;)

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    2. Eu não vou mentir e falar pra você que não vai ter máquinas, porque, sim, vai ter, mas o fascínio pelos monstros fabricados meio que quebra isso. Bem, eu acho. Mas, leia sem pensar nas máquinas ou no conteúdo histórico por trás, pois é história é muito, muito boa. :D

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  2. Eu amei esse livro, até dei cinco estrelas na minha resenha, estou doida para ler os próximos. Não achei os capítulos da Deryn e do Alek chatos... Mas isso depende muito do gosto do leitor, não é?! Sua resenha ficou ótima!

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    1. Muito obrigado, Laura! Eu gostei dos capítulos da Deryn e do Alek, mas só os primeiros que eu achei o ritmo um pouco lento.

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  3. eu nao fiquei curiosa pra ler o livro, sei lá...não me chamou muitoa atenção sabe

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